A revolta santa, é o que move uma atitude de fé inteligente!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Desapegue-se

Liberte-se
Ficar preso a situações, objetos ou sentimentos antigos pode atrapalhar a vida e impedir novas oportunidades. Entenda a importância de se livrar do peso dessa bagagem indesejada para ser feliz. De volta para o futuro.
Talita Boros

Muitas vezes ficamos presos a sentimentos, situações ou objetos que um dia fizeram parte da nossa história. Descartar um pedaço da vida – mesmo que não faça mais sentido – não é fácil. Dificilmente alguém gosta de deixar para trás algo que um dia já foi importante. Praticar o desapego, seja com o que for, exige reflexão e muita dedicação. Mas especialistas confirmam: se livrar do peso desses sentimentos, abre espaço para novos caminhos e experiências, além de permitir que possamos viver um futuro ainda melhor e mais completo. O importante é colocar em prática o desapego.

A psicoterapeuta Cristiane Cappa, especialista em psicologia transpessoal, afirma que o apego em excesso mantém as pessoas como prisioneiras. "Prisioneira daquela pessoa, sentimento, atitude ou história que um dia, sim, foi muito importante para o nosso crescimento, mas que hoje nos coloca distante dele", afirma. Segundo ela, praticar o desapego é deixar ir o que já não faz parte da vida, ou não serve mais. "É abrir mão de tudo o que não nos acrescenta, tudo aquilo que nos ocupa, nos possui, nos consome."

Exemplos de situações que nos mantêm reféns não faltam: um trabalho que exige demais, não traz satisfação e que mantemos só pelo dinheiro; a falta de coragem de arriscar quando carregamos o medo do erro; incontáveis objetos e roupas que não usamos e ocupam espaço em casa.

Foi esse peso que motivou Renata Lara, de 40 anos, a mudar radicalmente de vida. Saiu da casa onde morava, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, e voltou para o bairro onde nasceu, o Grajaú, zona norte, para ficar perto dos pais. Também mudou a sede do escritório e de um espaço onde fazia eventos e colocou tudo no mesmo lugar, junto à sua casa. "Foi quando a minha filha nasceu. Não tinha tempo para nada e isso me incomodava. O espaço na casa nova era tão bom que comecei a fazer eventos que achava importante. Eventos daquilo que eu acreditava", diz.


   Renata chamou artistas do bairro e o evento cresceu tanto que virou um projeto cultural, a "Anitcha", que hoje mantém uma feira mensal de trocas, chamada "Desapegue-se", que recebe mais de 500 pessoas na praça do bairro. "As pessoas levam suas cangas e suas coisas. Você pode trocar livremente. Negocia com os outros. Troca de serviços, massagem, aula de inglês e objetos. As crianças adoram. Às vezes coloco coisas numa caixa e troco por um abraço. O mais importante na troca é conhecer as outras pessoas", afirma. "A vida passa tão rápido e quanto mais coisas a gente tem, menos a gente cuida. Não temos tempo. O desapego começa na matéria, nos objetos, mas aos poucos você também vai desapegando de sentimentos ruins", diz.

A atriz Ana Paula Arósio abandonou a carreira de sucesso e os holofotes para viver uma vida mais tranquila, ao lado do marido, em um sítio no interior de São Paulo. Ela recusou convites de trabalho e decidiu se refugiar no campo. "Abrir mão de certas ‘coisas’, sejam materiais ou sentimentais, que nos ocupam, mas já não nos satisfazem, apesar de difícil e dolorido, pode nos proporcionar imensa satisfação já que nos libertamos e nos abrimos para o novo, para vivenciar novas sensações", destaca a psicóloga Cintia Soares.

Decidido a levar adiante o conceito de o "mínimo para viver", o americano Andrew Hyde, de 27 anos, vendeu tudo o que tinha e saiu para viajar pelo mundo. Hyde guardou apenas 39 itens que considerava essenciais para a nova vida que decidiu ter. Em entrevista ao jornal britânico "Daily Mail", ele contou que não se sentia bem com os excessos de sua vida. "Simplesmente percebi que tinha um monte de coisas de que não precisava", disse. "Eu só precisei sentar e pensar: ‘O que eu tenho a oportunidade de usar todo dia? O que eu realmente tenho orgulho de ter?’ Peguei o essencial e o resto foi embora", completou. Além de permitir a possibilidade de renovação e transformação de vida, o desapego faz bem à saúde. "Muitas pessoas querem se curar da depressão, da gastrite, enxaqueca, mas não abrem mão do orgulho ferido, da mágoa e do ressentimento, que comprimem o peito e que se manifestam com dores por todo o corpo. Nem abrem mão da raiva que arde e queima por todo o estômago, nem do perfeccionismo e de feridas do passado que as consomem em dor. Muitos querem se curar, mas poucos escolhem desapegar-se", afirma a psicoterapeuta Cristiane.

A professora potiguar Paula Belmino, de 36 anos, estava vivendo um dos momentos mais felizes da vida quando um trauma quase acabou com o sonho de ser mãe. Paula, aos 9 meses de gravidez, teve uma complicação na hora do parto, e seu bebê nasceu morto. "Era uma felicidade que de repente se tornou um luto. Do nada, você perde o que tinha. Eu só queria ficar sozinha e não ter que contar para ninguém o que tinha acontecido", lembra.

Dois meses depois da perda, Paula se mudou para São Paulo, cidade do namorado, decidida a recomeçar a vida. Apesar disso, ainda não conseguia se livrar da lembrança do filho perdido e por isso guardava todo o enxoval. "Eu era muito apegada àquela lembrança. Guardei tudo na casa da minha irmã e não queria nem pensar em dar as roupinhas para alguém", conta. Nesse tempo, a professora estava tentando engravidar novamente, mas não conseguia. "Foi quando minha irmã engravidou. Meu cunhado estava desempregado na época e ela não tinha nada para o enxoval. De repente, me deu um clique e eu resolvi dar tudo para ela. Por incrível que pareça, no mês seguinte eu descobri que também estava grávida. Parece que, quando me desapeguei, consegui engravidar", lembra. Hoje, 5 anos depois, Paula acredita na ideia de que é importante se libertar das coisas ruins do passado, para seguir em frente.

A milionária britânica, identificada como "Stephanie Steve Shirley" doou mais de US$ 100 milhões (R$ 180 milhões) de sua fortuna para pesquisas na área de neurologia. Segundo ela, o sentimento de desapego faz bem à saúde. Assim como Stephanie, o empresário austríaco Karl Rabeder se desfez de sua fortuna milionária para viver com US$ 1.350 (R$ 2.435) por mês. Rabeder, que veio de uma família simples, mas com ideias materialistas, acreditava que o dinheiro o impedia de ser feliz. Decidido, rifou a mansão onde morava, vendeu os bens valiosos e criou uma organização que ajuda pessoas em países em desenvolvimento.

Em geral, pode-se dizer que as pessoas desapegadas são tranquilas, estão sempre em paz. Conhecem a sua verdadeira natureza e sabem que o fato e a possibilidade de perderem alguma posse, ou se distanciarem de alguém, não vai mudar sua verdadeira natureza. "As pessoas apegadas podem apresentar sintomas como fobia, ansiedade, depressão, ou seja, ou têm medo de perder ou perderam e não souberam lidar bem com a perda", diz o psicólogo Felipe de Souza, doutorando em psicologia da religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais.
Segundo o especialista, o apego excessivo pode trazer doenças físicas e emocionais. "Se pensarmos, por exemplo, no ciúme como uma forma de apego, veremos que a insegurança, a ansiedade e o medo correlacionados podem ser patológicos, causando a longo prazo doenças mentais", diz. Por isso, pode-se concluir que o desapego, ao criar uma melhor qualidade de vida, também auxilia na preservação da saúde.
  
 Para praticar o desapego, os especialistas sugerem, primeiro, começar a jogar fora objetos que não têm mais utilidade ou função, já que o acúmulo excessivo de pertences está ligado ao sentimento de apego aos objetos. "Ao doarmos ou jogarmos fora uma parte do que temos e não vamos mais utilizar, estamos praticando o desapego", afirma Souza.

Regras do desapego: quando menos é mais
 No livro "Jogue Fora 50 Coisas", a norte-americana Gail Blanke ensina a treinar o desapego no cotidiano, com objetos que se acumulam em casa, mesmo sem função. Gail é especialista em motivação e organização e tem uma empresa que ajuda homens e mulheres que buscam potencializar suas vidas pessoais e profissionais. Segundo a especialista, é necessário se livrar de sentimentos e objetos do passado para construir uma vida de sucessos. Conheça as regras do desapego que estão no livro:

1. Se a coisa – o objeto, crença ou convicção, lembrança, trabalho ou até a pessoa – é um peso para você, o deixa imobilizado ou simplesmente faz com que você se sinta mal consigo mesmo, jogue-a fora, dê para alguém, venda, deixe para trás, siga em frente.

2. Se isso simplesmente fica ali, ocupando espaço e não acrescenta nada de positivo a sua vida, jogue fora. Se você não está caminhando para frente, está andando para trás. Jogar fora o que é negativo ajuda a redescobrir o que é positivo.

3. Não torne difícil a decisão de se livrar ou não de alguma coisa. Se tiver que pesar os prós e contras por muito tempo ou ficar angustiado pensando sobre o que é o certo, jogue fora.

4. Não tenha medo. Estamos falando sobre a sua vida. A única que você tem de verdade. Você não tem tempo, energia ou espaço para lixo material ou psicológico.

 Passos para deixar para trás seus arrependimentos e erros:

1. Lembre-se: você tem que fracassar. É a única forma de alcançar o sucesso.
 2. Não existe perfeição. Alguns jogadores podem ter feito jogadas perfeitas, mas não    foram perfeitos o campeonato inteiro. Jogue fora a perfeição.
 3. Não leve seus supostos erros para o lado pessoal. Se algo não deu certo, faça reajustes e tente de outro jeito.
 4. Se gastar energia relembrando de coisas que não deram certo, o que devia ou não devia ter feito ou falado, você não terá energia para achar novos caminhos para a sua realização. Livre-se dessas coisas. Só aí já devem entrar outras 10 coisas na sua lista.

talita.boros@folhauniversal.com.br

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Páscoa - Qual o verdadeiro significado?

Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?


A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?

A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.

Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?
Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.

Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.

A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.

A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão, "e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."

Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)

Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:

1 - O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...

2 - A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)

Conclusão:
Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.

Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."

terça-feira, 3 de abril de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

BÍBLIA CATÓLICA E BÍBLIA EVANGÉLICA: Qual a diferença?

Cremos que muitas pessoas têm dúvidas relativas a possíveis diferenças entre a Bíblia Católica e a Bíblia Evangélica. Seriam essas diferenças que levam evangélicos a discordar dos católicos e vice-versa?

As duas diferenças existentes entre elas são: Número de livros e tradução.


Número de livros
A bíblia evangélica tem sete livros a menos em relação à bíblia católica. Estes livros são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Baruque, Sabedoria e Eclesiástico.


Estes livros foram considerados pelos judeus da palestina como não sendo inspirados pelo Espírito Santo e por isto os evangélicos os rejeitam como parte da bíblia. Colabora ainda o fato destes livros não terem sido citados por nenhum autor do Novo Testamento.


Tradução
Primeiro, é preciso entender que a bíblia foi originalmente escrita em hebraico e aramaico (antigo testamento) e grego (novo testamento). Posteriormente o AT foi traduzido para o grego.


As bíblias escritas em outros idiomas como inglês, espanhol, francês, alemão, português, etc, são versões do grego original. Desta forma, cada tradutor usou expressões diferentes em seu próprio idioma para representar aquilo que estava escrito em grego.


As diferentes versões da bíblia, normalmente não alteram o sentido original, por isto, tanto a tradução católica como a evangélica tem o mesmo princípio. Evidentemente que alguns termos podem ter sido adaptados a uma comunidade em detrimento de outra.


Tradução da bíblia para o português
A bíblia evangélica usada no Brasil foi traduzida para o português por João Ferreira de Almeida, um português católico que se converteu ao protestantismo em 1642 e logo em seguida iniciou o trabalho de tradução. A versão de Almeida foi a primeira em língua portuguesa.


A bíblia católica possui diversas traduções. Não sabemos precisar se há alguma versão preferida. Soube recentemente que a versão “Nova Tradução em Linguagem de Hoje” (versão evangélica) da Sociedade Bíblica do Brasil foi adotada por uma importante editora católica.


Conclusão
As diferenças entre a bíblia católica e a bíblia evangélica não torna uma verdadeira e outra falsa. Ela é única em sua essência e tem o mesmo propósito que é apresentar a salvação em Jesus Cristo.


Católicos e evangélicos submetem à mesma palavra. O critério de salvação para um evangélico é o mesmo para um católico. Se os evangélicos insistem que é necessário aceitar a Jesus Cristo como seu salvador e obedecer à palavra de Deus, a bíblia católica não desmente isto, pelo contrário, ela confirma isto.


Portanto, a diferença entre evangélicos e católicos não é pelo que está na bíblia e sim pelo que não está na bíblia. Enquanto que os evangélicos têm sua fé fundamentada exclusivamente nas sagradas escrituras, os católicos baseiam-se também na tradição e nos dogmas da igreja, como: a assunção de Maria, a infalibilidade do papa, o purgatório, o culto aos mortos, entre outros. Estes ensinamentos não são bíblicos e, portanto são alguns dos pilares que distanciam evangélicos de católicos.


Fiquemos com a bíblia, pois a bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo e fonte de toda a informação que o homem precisa para conhecer a Deus.



Texto retirado do Exército Universal - www.ExercitoUniversal.com.br 




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